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A Pomba Gira, é uma entidade considerada um Exú feminino, que atua, e é muito cultuada na Umbanda e na Quindanda, também o Candomblé (quando pai de santo inicia sua espiritualidade na Umbanda antes de se iniciar no Candomblé).  

A Pomba gira no Candomblé de Nação (de Angola, de KetuNagô, etc..) são reverenciadas e cultuadas de um modo um pouco diferente, e na maioria das vezes (a pomba gira) acaba se adptando a filosofia da Religião em que está, por respeitar o patrono daquela cultura (Orixá).

É uma entidade que se relaciona quase que diretamente com Exú Orixá e por si só é incontestável que ela realmente é um Egun (espiríto ou Ancestral).
É uma entidade do candomblé e da umbanda, representada por uma mulher sensual, independente e dominadora, incorporada por uma médium. Ela faz trabalhos espirituais que vão desde conselhos sobre problemas cotidianos até promessas de recuperar um amor. A pombagira surgiu no início do século 20, simbolizando uma mulher liberada da submissão e do recato impostos ao sexo feminino por uma sociedade machista e patriarcal. Para o médium Rubens Saraceni, a entidade é especialista em amor e relacionamentos por ser o orixá do Trono do Desejo e estímulo. Outros sacerdotes porém, a veem como mensageira dos orixás (personificações divinas das forças da natureza), tendo sido, em outras vidas, uma mulher sofrida que retorna para evoluir ajudando os outros. Quando é incorporada, assume personalidades e nomes como Maria Padilha, Sete Encruzilhadas, Rosa Caveira etc.

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Show da Poderosa

Conheça características da pomba gira e do ritual para invocá-la

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Com cerimônia

A gira é um ritual da umbanda para realização de trabalhos espirituais por meio de médiuns incorporando entidades. Na abertura são entoados cantos, saudações e defumação do ambiente. Os médiuns ficam de um lado do terreiro enquanto assistentes e visitantes ficam de outro. Além da pomba gira, outros exus (mensageiros dos orixás) são incorporados.

Com que roupa ela vai?

O médium usa saias, vestidos, lenços, turbantes e rosas, com preferência por detalhes em vermelho e preto no vestuário. Também pode vestir cores fortes como amarelo, roxo, verde e dourado. Médiuns do sexo masculino também são incapazes de incorporar a pomba gira.

Trabalho caprichado / Cantiga
Oferendas podem variar de acordo com a pomba gira consultada

  • Os ingredientes da oferenda variam de acordo com o objetivo: amoroso, profissional ou de cura. O mais comum é fazer o padê (farofa de dendê), com bifes e cebolas. Também podem rolar frutas, bombons, velas, cigarros, rosas, e em alguns casos, até sacrifício animal, dependendo da preferência da pomba gira.
Oh, marinheiro, marinheiro, marinheiro só
Quem te ensinou a nadar, marinheiro só?
Foi o tombo do navio
Ou foi o balanço do mar

Lá vem lá vem marinheiro só

Como ele vem faceiro
Todo de branco, marinheiro só
Com seu bonezinho
 
De vermelho e negro
Vestida na noite o mistério traz
Ela é moça bonita
Oi, girando, girando, girando lá
 
A porta do inferno estremeceu
O povo corre pra ver quem é
Eu vi uma gargalhada na encruza
É Pomba gira, a mulher do Lucifer
 
Ela é mulher de sete Exu
Ela é Pomba Gira Rainha
Ela é Rainha das Encruzilhadas
Ela é mulher de sete exu
[Molina, s/d, p. 25]
Lenda
Seu caráter de entidade perigosa e feiticeira, com a qual se deve tomar muito cuidado, também é sempre marcado:

Pomba gira é a mulher de sete maridos
Não mexa com ela
Ela é um perigo
[pesquisa de campo]
Pomba gira girou
Pomba gira girou no congá da Bahia
Pomba gira vem de longe
pra fazer feitiçaria
[pesquisa de campo]
Lenda

Pomba gira, como praticamente todas as entidades que baixam nos terreiros de umbanda, sempre vem para trabalhar, isto é, ajudar através da magia a quem precisa de ajuda e vaiem busca dela. O conceito de “trabalho”, isto é, uma prática mágica que interfere no mundo, é central na umbanda e na construção de suas entidades. (Prandi, 1991; Pordeus Jr., 1993) Há sempre um grande número de pontos-cantados que se referem a essa “missão”, como este:

É na banda do mar
E, é, é na umbanda
Vem, vem da quimbanda
Pomba gira vem trabalhar
[Molina, p.55]
Lenda
Não há mãe-de-santo ou pai-de-santo que admita trabalhar para o mal. O mal, quando acontece, é sempre uma conseqüência do bem, pois as situações que envolvem os exus são sempre situações contraditórias. (Trindade, 1985) Se uma mulher está apaixonada por um homem comprometido e procura ajuda no terreiro, a única responsabilidade da mãe-de-santo e da Pomba gira é a de atender à súplica de quem faz o pedido. Se a outra mulher tiver que ser abandonada, a culpa é dela mesma, que não procurou a proteção necessária, não tendo assim propiciado as entidades que a deveriam defender. Quando duas ou mais pessoas estão engajadas em pólos opostos de uma disputa, declara-se acirrada demanda (disputa, guerra) entre os litigantes humanos e seus protetores sobrenaturais. As demandas que envolvem questões amorosas são um campo específico de atuação da Pomba gira. Questões de bem e de mal são irrelevantes:

Ela é Maria Padilha
De sandalhinha de pau
Ela trabalha para o bem
Mas também trabalha para o mal.
[ibidem, p.70]
Passe Livre

Os visitantes vão ao terreiro para receber passes ou consultas. O passe é o contato com médiuns, incorporados ou não, para eliminação de energias ruins. Na consulta, assistentes contam os problemas do visitante para a entidade, recebendo de volta conselhos e rituais para resolvê-los, como acender velas ou tomar banho com ervas.

Caras e bocas

A pomba gira é risonha e dá gargalhadas estridentes para afastar o mal e amedrontar os espíritos obsessores, que buscam vingança. Gosta de beber, fumar e de se vestir bem e está sempre com a mão na cintura, por vezes segurando a barra da saia ou jogando-a por cima da perna.

Cantiga
Embora sejam muitas as versões sobre a personagem Pomba gira, ela sempre aparece relacionada à prostituição, como sugere esta cantiga:

Disseram que iam me matar
Na porta do cabaré
Passei a noite lá
E ninguém me matou
[pesquisa de campo]
Lenda
Pomba gira vem sempre para trabalhar e trabalhar contra aqueles que são seus inimigos e inimigos de seus devotos. Considera seus amigos todos aqueles que a procuram necessitando seus favores e que sabem como agradecer-lhe e agradá-la. Deve-se presentear Pomba gira com coisas que ela usa no terreiro, quando incorporada: tecidos sedosos para suas roupas, nas cores vermelho e preto, perfumes, jóias e bijuterias, champanhe e outras bebidas, cigarro, cigarrilha e piteiras, rosas vermelhas abertas (nunca botões), além das oferendas de obrigação – os animais sacrificiais (sobretudo no candomblé) e os despachos deixados nas encruzilhadas, cemitérios e outros locais, a depender do trabalho que se faz, sempre iluminados por velas vermelhas, pretas e, às vezes, brancas.
Para ser-se amigo e devoto de Pomba gira é preciso ter uma causa pela qual ela possa trabalhar, pois é o feitiço que a fortalece e lhe dá prestígio:

Demandas ela não rejeita
Ela gosta de demandar
Com seu garfo formoso
Seus inimigos gosta de espetar
[Omolubá, 1990, p. 70]
 
Eu quero filho pra defender
E amigos pra espetar
Eu é Rainha das Sete Encruzilhadas
É lá que eu faço a minha morada
[ibidem, p. 71 ]
Lenda
Seu caráter de entidade perigosa e feiticeira, com a qual se deve tomar muito cuidado, também é sempre marcado:

Pomba gira é a mulher de sete maridos
Não mexa com ela
Ela é um perigo
[pesquisa de campo]
Pomba gira girou
Pomba gira girou no congá da Bahia
Pomba gira vem de longe
pra fazer feitiçaria
[pesquisa de campo]
Lenda

Pomba gira, entretanto, não vive só de feitiços, ela não vem só para “trabalhar”. Nas grandes festas de exu e Pomba gira, especialmente nos terreiros de candomblé em que há o costume de se oferecer apenas uma grande festa anual para essas entidades, Pomba gira vem para se divertir, dançar e ser apreciada e homenageada, conforme o padrão do culto aos orixás, os quais jamais dão consultas, conselhos ou receitas de cura durante o transe de possessão. Um toque de pomba gira sempre tem o clima de festa e diversão, apesar do clima geralmente sombrio e das expressões muito estereotipadas do transe. (Arcella, 1980) É assim que Pomba gira se expressa nessas ocasiões:

Com meu vestido vermelho
Eu venho pra girar
Com meu colar, brinco e pulseira
Eu venho pra girar

Eu uso os melhores perfumes
Para a todos agradar
Eu sou a Pomba gira
Eu venho pra girar

Este é o meu destino
O meu destino é este
É me divertir
Bebo, fumo, pulo e danço
Pra subsistir
Assim cumpro o meu destino
Que é me divertir
[pesquisa de campo]

  • Sempre se diz que quem é amigo de Pomba gira alcança todos os seus favores, mas quem é seu inimigo corre sério risco. Em decorrência, é muito freqüente, entre os adeptos, atitudes de medo e respeito para com Pomba gira, mesmo quando dela não se pretende qualquer favor:
Quem não me respeitar
Oi, logo se afunda
Eu sou Maria Padilha
Dos sete cruzeiros da calunga
 
Quem não gosta de Maria Padilha
Tem, tem que se arrebentar
Ela é bonita, ela é formosa
Oh! bela, vem trabalhar.
[Ribeiro, 1991, p. 84]

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